segunda-feira, 5 de maio de 2014

Miguel De León fala da crise na Venezuela e de como afeta as produções televisivas e o cotidiano das familias"!!!

Em boa parte da entrevista cedida a repórter Karla Franceschi de "El Nacional", Miguel falou de como a crise na Venezuela afeta as produções televisivas do pais e de como a violência tem mantido as famílias venezuelanas como reféns. Entrando no assunto Miguel começou lamentando o fato do pais já não poder fazer novelas como antigamente, acompanhe:

"É muito triste, que a crise venha afetando a televisão. Os canais não podem produzir como antes, porque eles não têm os mesmos orçamentos. É lamentável que em um país que era padrão nas telenovelas da indústria agora mal podem fazer duas ou três novelas por ano, e uma deles é geralmente co-produzido com dinheiro de fora."

Ainda aproveitando o esboço e sendo questionada pela repórter se não pensava em voltar para o mexico por toda a crise que está passando o pais, Miguel declarou que no momento não está nos seus planos e que confia e acredita que logo as coisas vão melhorar: 

"Eu sempre penso! Eu nunca perdi os contatos que tenho, mas não é nada fácil, porque eu tenho uma família. Eu não sei o que vai acontecer aqui, embora eu espero que a indústria vai melhorar. Espero que a Televen consiga se firmar como produtora."

Aproveitando que o Miguel falou de sua família a repórter perguntou se era difícil dividir o tempo entre o trabalho e a família, e o nosso querido Miguel De León, deixou claro que isso não é o mais difícil para ele, já que pode estar com os filhos todos os dias e compartilhar com a família, e lamentou falando que o mais difícil era conseguir se divertir ao máximo com eles, por causa de toda a violência no pais atualmente, que faz com que famílias estejam reféns em suas própria casa, acompanhem as palavras de nosso Miguel:


"A vida de um ator é muito egoísta e ter filhos faz você mudar, você começar a pensar neles todo o tempo porque eles são o mais importante. Mas isso não é o mais difícil em nosso país, mas sim a prisão em que estamos todos. Para onde podemos levar as crianças agora? Isso é complicado. Se a gente tivesse a oportunidade de distrair nossos filhos, tivesse a  liberdade de movimento, de circular livremente,  e de estar em qualquer lugar, sem qualquer perigo seria diferente. Eles se divirtiriam mais. Hoje, a família venezuelana está presa pela insegurança e isso é um problema."

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